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Archive for fevereiro \25\America/Sao_Paulo 2011

Publicado SP1 do Windows 7 e Server 2008 R2

a MS publicou o Service Pack 1 do Windows 7 e Server 2008 R2. Entusiastas já devem ter conseguido o arquivo antes, como assinantes da TechNet e MSDN (ou por meios não oficiais), mas a liberação ao público em geral foi feita hoje.

Usuários finais que querem pegar toda a leva de atualizações lançadas até então, mais algumas extras, podem baixar o SP1 em:

http://www.microsoft.com/downloads/details.aspx?FamilyID=c3202ce6-4056-4059-8a1b-3a9b77cdfdda&displayLang=pt-br

Para quem tem um computador só pode valer a pena baixá-lo pelo Windows Update. O arquivo de instalação completo tem quase 2 GB e pode ser usado em ilimitados computadores, valendo a pena para quem tem mais de um, sem precisar baixar tudo de novo pelo Windows Update em cada máquina.

O arquivo é o mesmo para o Windows 7 e para o Server 2008 R2, já que são sistemas que mantém as mesmas bases. No Windows 7 o SP1 não traz novos recursos, apenas correções e atualizações pequenas. No Server 2008 R2 ele apresenta duas coisas novas: Dynamic Memory no Hyper-V e RemoteFX.

Fonte: Internet

2011 02 25

Android ultrapassará a ‘Nokisoft’.

As vendas de smartphones cresceram de cerca de 177 milhões de unidade em 2009 para 302 milhões em 2010, um aumento de 71%, segundo dados da ABI Research. Ao mesmo tempo, a participação da Nokia no mercado de celulares caiu de 39% para 33%, enquanto a fatia de diversos fabricantes dominados pelo sistema Android foram de 4% para 24%, afirma a empresa de pesquisas de mercado.

Com o ‘boom’ do Android, o número de fabricantes de portáteis com significante fatia no mercado de smartphones aumentou em 2010. Mas, indo contra a maré, a Nokia decidiu deixar de lado as vantagens do MeeGo e do Android em favor do Windows Phone – teremos que ver daqui algum tempo como o WP7 tem se comportado no mercado.

O analista sênior da ABI, Michael Morgan, disse que “a Motorola tem fixado a sua estratégia de recuperação em torno do Android. Como concorrentes inundam o ecossistema Android, a Motorola quer se tornar conhecido como a fabricante que traz aparelhos com Android para os negócios. Enquanto isso, a Samsung está esperando que possa converter os seus clientes de feature phones para os smartphones, tendo como base tanto o Bada quanto o Android. E a Nokia agora se moveu para uma estratégia puramente baseada em sistema proprietário.”

Morgan afirma que enquanto as fabricantes que escolheram o Android tiveram sucesso, elas dependem de suas redes de distribuição e operadoras. Para várias pessoas, a oferta de aparelhos com Android é cada vez mais associada com a operadora: “as melhorias específicas dos fabricantes ao Android ainda não criaram uma diferenciação clara na mente dos consumidores. As fabricantes que adotam o Android como uma plataforma essencial devem produzir inovações significativas, ou correr o risco de perder significância”, disse Morgan.

Enquanto a ABI afirma que os Androids tirarão fatia da Nokia no mercado, é de se pensar o “lado da Nokia” em se associar com a Microsoft. Talvez nesse oceano de fabricantes com Android, a Nokia se diferencie de todo mundo com o WP7 – desde que mais um oceano de smartphones com esta plataforma não apareça. Mas é fato que, no acordo com a Microsoft, a Nokia espera oferecer personalizações exclusivas na interface.

Fonte: Internet

2011 02 25

Qt para Android

Veja também em http://sourceforge.net/p/necessitas/home/

Há um projeto independente para portar a biblioteca Qt para Android. Ainda em estágio alpha, o desenvolvimento anda acelerado e parece que dará certo.

O autor (Bogdan Vatra) deu o nome Necessitas Suite. A Nokia não recomenda o uso do nome ‘Qt’ em projetos derivados, e ele não recebeu retorno do Google sobre o uso do termo ‘Android’. Qt for Android, de fato, seria um nome interessante mas implicaria em algo oficial.

O projeto inclui o Ministro, um serviço que provê acesso global às bibliotecas e facilita sua instalação; o Qt framework em si; e o Qt Creator para Android.

A API não está estável ainda, mas atingiu um bom ponto para desenvolvedores começarem a usá-la. Uma vez portadas as apps, elas poderiam ser usadas em qualquer Android com o pacote da biblioteca instalado, o que poderia ser checado automaticamente ao abrir o aplicativo. Se o serviço responsável não existisse, o Android Market seria aberto já com a pesquisa para o software necessário.

Naturalmente nem toda aplicação em Qt poderia rodar num smartphone, já que há limitações no tamanho da interface e quantidade dos controles visíveis. Mas para quem está familiarizado com as APIs e recursos dela, é uma ótima oportunidade de criar apps usando ferramentas diferentes para o Android.

Uma vez que a Nokia não tem a mínima intenção de apoiar o Android, resta ver se essas ferramentas alternativas conseguirão sobreviver.

Fonte: http://www.hardware.com.br/noticias/2011-02/android-2.html

2011 02 25

Microsoft anuncia planos para um SDK do Kinect

Quando o Kinect foi lançado em novembro do ano passado, a comunidade hacker desenvolveu drivers não-oficiais para PC e começaram a brincar com vários usos alternativos para o dispositivo, mostrando interfaces ao estilo Minority Report e chats por vídeo holográfico. A Microsoft não achou graça no começo, mas rapidamente viu que ‘hackear’ o Kinect era algo positivo, e prometeu não tomar medidas legais contra aqueles que usam o Kinect não apenas para jogar.

Agora a empresa está tomando mais um passo em anunciar planos de lançar um kit de desenvolvimento de software (SDK) oficial para o Kinect até o meio do ano. Segundo a Microsoft, esta é uma parte de sua estratégia de incentivo aos desenvolvedores, e para tornar “mais fácil para a pesquisa acadêmica e para as comunidades entusiastas criarem experiências ainda mais ricas usando a tecnologia Kinect.” A primeira versão do SDK é esperada para junho, e será oferecida somente a voluntários que queiram ‘doar’ seus programas gratuitamente.

Essa versão “starter” não comercial do SDK dará aos usuários acesso à informações do sistema Kinect, como funcionamento do áudio, interface, controle direto do sensor, etc. A Microsoft disse que planeja lançar uma versão comercial mais a frente, para as pessoas que desejarem vender seus aplicativos, embora a empresa não tenha dado prazos.

Fonte: http://www.hardware.com.br/noticias/2011-02/kinect-sdk.html

2011 02 25

 

Beija-flor robô dá show de destreza

A empresa norte-americana AeroVironment apresentou hoje um beija-flor robô que voa quase com a mesma destreza do pássaro de verdade.

O beija-flor robô mede 16 centímetros, pesa 19 gramas e atinge até 18 km/h.

Batizado de Nano Hummingbird (Nano Beija-Flor), a pequena ave mecânica é um feito inédito na área da robótica, ao voar usando asas inspiradas nas asas dos pássaros.

A aerodinâmica e o impulso gerados pelas asas dos pássaros são muito mais complexos do que os dos aviões e helicópteros, ou qualquer outro aparelho já feito pelo homem, que voam usando asas rígidas para dar a sustentação e hélices ou outro tipo de propulsão para gerar a impulsão.

Projetos anteriores, como o de um pássaro-robô, não alcançam o nível de destreza do Nano Beija-Flor.

Beija-flor robô

O beija-flor robô mede 16 centímetros, pesa 19 gramas e atinge até 18 km/h. Suas baterias recarregáveis proporcionam uma autonomia de voo de 8 minutos.

Comandado por controle remoto, o pássaro robótico imita bem o beija-flor de verdade, podendo pairar, voar lateralmente, para a frente e para trás e girar no sentido horário e anti-horário.

Uma câmera em seu pescoço transmite imagens em tempo real para o operador, permitindo que o robô explore locais fora do alcance visual de quem o controla – observe o canto superior esquerdo no vídeo abaixo.

A estabilidade de voo também é excelente – no vídeo de demonstração é possível vê-lo voando em ambientes abertos e fechados, e passando de um para o outro.

O desenvolvimento do Nano Beija-Flor começou em 2006 e custou US$4 milhões, financiado pelos militares, que planejam usá-lo para espionagem.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=beija-flor-robo&id=010180110218&ebol=sim

2011 02 25

Brasil produz 0,03% da nanotecnologia mundial

O mercado brasileiro de produtos com base em nanotecnologias desenvolvidas originalmente no país, somou no ano passado cerca de R$ 115 milhões.

A pesquisa, feita pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), não considera as tecnologias trazidas de matrizes para aplicações no país e nem os produtos importados.

O presidente do Conselho Empresarial de Tecnologia da Firjan, Fernando Sandroni, disse que o mercado de produtos nanotecnológicos desenvolvidos no Brasil ainda é ínfima em relação à estimativa de negócios gerados pela nanotecnologia no mundo em 2010, da ordem de US$ 383 bilhões.

Isto coloca o Brasil responsável por 0,03% da produção mundial de nanotecnologia.

Incentivos para a nanotecnologia

Sandroni acredita, entretanto, que o potencial de crescimento é muito grande, considerando-se que a nanotecnologia é incentivada pelo governo federal devido à sua importância para o setor produtivo nacional.

O tema está incluído no Plano de Ação 2007/2010: Ciência, Tecnologia e Inovação (Pitce) e na Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP).

“O próprio governo elegeu a nanotecnologia como um campo de atuação tecnológica prioritário para ser atendido pelos programas federais”, disse.

Para dinamizar o setor, com um maior desenvolvimento de tecnologias nacionais, Sandroni afirmou que serão necessárias avaliações de mercado mais aprofundadas: “A Firjan mostrou que há um caminho a ser trilhado”.

Segundo o executivo, é preciso também que se verifique se os estímulos que estão sendo dados estão corretos: “Essa é uma avaliação que o próprio governo tem que fazer, em termos dos recursos que ele está colocando e quais são os impactos. Porque isso tudo ainda é muito novo no país”.

Sandroni ressaltou a importância, em 2011, de se verificar como o corte de recursos atingirá o Ministério da Ciência e Tecnologia (MC&T), afetando os diversos campos de pesquisa e os estímulos para a própria nanotecnologia.

Empresas de nanotecnologia no Brasil

Com base em dados do MC&T do ano passado, existem no Brasil em torno de 150 empresas que desenvolvem algum produto ou prestam serviços a partir de conhecimentos em nanotecnologia.

Elas englobam empresas especializadas na produção de nanomateriais, como as nanopartículas; empresas com foco na fabricação de produtos intermediários, entre os quais revestimentos e tecidos; e companhias que visam ao consumidor final e se dedicam a produtos dos ramos de cosméticos e roupas, entre outros segmentos.

Sandroni disse que as principais áreas de aplicação da nanotecnologia no Brasil são a indústria farmacêutica e de cosméticos.

Apesar disso, destacou que a nanotecnologia permeia atualmente toda a indústria de transformação, porque está muito ligada à área de materiais, atingindo outros setores específicos. “Portanto, é um campo em que a gente tem que acordar e investir”.

O desenvolvimento de nanotecnologias nacionais pode vir, inclusive, no futuro, a baratear produtos para o consumidor final. Por isso, é preciso que haja uma produção eficiente e nacional. “Porque só assim você pode ter um equilíbrio de preços em face do mercado internacional”, prevê Sandroni.

Capacitação em nanotecnologia

Ele apontou que o país terá que fabricar produtos derivados da nanotecnologia, porque isso atingirá cada vez mais a matriz industrial brasileira.

A capacitação dos quadros técnicos é uma das exigências para o desenvolvimento da nanotecnologia no Brasil.

“Basta ver o que está acontecendo na área de engenharia. Basta o Brasil crescer um bocadinho e todo mundo diz logo: está faltando engenheiro,” avaliando que o problema de formação de quadros especializados é geral no país e, certamente, vai atingir a nanotecnologia.

Daí a necessidade de cursos de capacitação em nanotecnologia. “Espero que esse seja um processo contínuo e crescente,” concluiu.

Fonte: Inovação tecnologia

2011 02 24

Rádio de mão-dupla dobra velocidade de redes wireless

A comunicação por radiofrequência é uma via de mão única, o que obriga os interlocutores a combinarem uma forma de definir a hora de cada um falar.

Nova forma de fazer com que o equipamento que está transmitindo filtre sua própria transmissão, o que o torna capaz de processar o que está sendo recebido naquele mesmo instante

Ao dizer “Câmbio” (over, em inglês), no caso de comunicação via rádio frequência (pilotos, profissionais de emergência, radioamadores e usuários de walkie-talkies), passa-se a palavra para o outro. O tráfego das ondas de rádio pode fluir apenas em uma direção de cada vez em uma frequência específica.

Ao trocar dados, um equipamento envia uma espécie de “câmbio binário” para que o equipamento receptor saiba que todos os dados já chegaram e que ele pode responder.

As redes de telefonia celular permitem que os usuários falem e ouçam ao mesmo tempo, mas elas usam uma forma de contornar essa deficiência que é caro e exige um planejamento cuidadoso, uma técnica menos viável para as outras redes sem fio, incluindo as Wi-Fi.

Agora, engenheiros da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram os primeiros rádios capazes de enviar e receber sinais simultaneamente.

O impacto da descoberta é imediato: ela equivale a dobrar a velocidade na troca de informações de qualquer tecnologia sem fio.

“Os livros didáticos dizem que você não pode fazer isso,” afirma Philip Levis, coordenador da pesquisa. “Este sistema reconstrói completamente todos os nossos pressupostos sobre como as redes sem fio podem ser projetadas.”

Os cientistas descobriram uma forma de fazer com que o equipamento que está transmitindo filtre sua própria transmissão, o que o torna capaz de processar o que está sendo recebido naquele mesmo instante.

“Quando um rádio está transmitindo, a sua própria transmissão é milhões, bilhões de vezes mais forte do que qualquer outra coisa que ele possa ouvir [de outro rádio],” explica Levi. “É como tentar ouvir um sussurro, enquanto você mesmo está gritando.”

Como cada transmissor sabe exatamente o que está transmitindo, não é necessário nenhum processamento adicional para que ele saiba o que filtrar – o processo é similar ao usado nos fones de ouvido para cancelar os ruídos externos.

O grupo está agora tentando aumentar a potência das transmissões e as distâncias que a técnica alcança. Estas melhorias serão necessárias antes que a tecnologia seja prática para uso em redes Wi-Fi, por exemplo.

 

Samsung lança bada 2.0, atualizada plataforma para smartphones

A Samsung Electronics anunciou a nova versão da sua plataforma voltada a smartphones: bada 2.0. Alguns dos recursos divulgados foram: suporte multitarefa, envio de mensagens de notificação, NFC, Wi-Fi Direct, FlashLite 4, tela de bloqueio interativa baseada em Flash, reconhecimento por voz, leitura de textos, HTML5, dentre outras novidades.

Segundo a Samsung, o bada 2.0 também vem com um novo e melhorado kit de desenvolvimento (SDK) que abre a plataforma a mais desenvolvedores, já que oferece suporte a uma maior gama de sistemas operacionais para PCs. O SDK também inclui recursos adicionais: um analisador de código avançado e um simulador mais rápido, permitindo aos desenvolvedores obterem mais detalhes sobre o desempenho de seus aplicativos.

O anúncio da versão 2.0 foi feito durante o “bada Developer Day”, que segundo a empresa foi assistido por mais de 200 desenvolvedores ao redor do mundo. Ele fez parte do App Planet, um evento sediado da MWC, em Barcelona, e a Samsung alega que já sediou outros “Developer days” em mais de 40 países.

O bada Developer Day na MWC marca o aniversário do lançamento do primeiro smartphone baseado na plataforma, o Samsung Wave (GT-8500). Passado um ano, a companhia diz que o número total de download de aplicativos ultrapassará em breve a marca dos 80 milhões.

Fonte: Internet; http://www.hardware.com.br/noticias/2011-02/bada2.html

2011 02 24

“Medfield”, o processador para smartphones oficialmente lançado pela Intel

Em anúncio, durante a Mobile World Congress, foi declarado que o Medfield de 32nm está em fase experimental, sendo testado por parceiros.

Anand Chandrasekher, vice-presidente sênior da Intel, deu a certeza de que ele rodará num telefone.

Especificações técnicas ainda não foram comentadas abertamente, todavia reforçou a duração da bateria, dizendo repetidamente que ofercerá um dos maiores tempos de uso do mercado – sem citar quanto.

Sobre standby ele foi meio vago, mas afirmou que será competitivo.

Suporte ao Android: ele deverá equipar smartphones e provavelmente muitos tablets também. A Intel tem tudo para concorrer com os processadores ARM no segmento, pelo menos em teoria, por enquanto. Ferramentas de marketing e grandes parceiros para ela é o que não falta. Eficiência perante os ARM, no entanto, só vendo os testes depois para ter certeza.

Fonte: internet

2011 02 24

Samsung – Galaxy Tab 10.1 e Galaxy S II

em Barcelona, a Samsung anunciou dois novos produtos baseados no Android: o Galaxy Tab 10.1, rodando o Android 3.0 (Honeycomb), e o Samsung Galaxy S II, por sua vez rodando o Android 2.3 (Gingerbread).

O Galaxy Tab 10.1 possui tela LCD TFT WXGA de 10.1 polegadas, com resolução de 1280×800 pixels; Possui processador ARM baseado no Cortex A9 dual-core de 1 GHz.

O dispositivo pesa somente 600 gramas, e possui um slot para cartão SIM, jack de áudio de 3,5 mm, Bluetooth 2.1 e Wi-Fi 802.11, usando o cabo de carregamento e de transferência proprietário da Samsung, Não possui USB ou HDMI.

O tablet ainda inclui uma dupla de alto-falantes Surround, e câmera traseira de 8 Megapixels com Auto Focus, que pode capturar vídeos a 1080p; há ainda uma câmera frontal de 2 Megapixels. O Galaxy Tab estará disponível em versões de 16 GB e 32 GB, e já virá com Flash 10.1.

Provavelmente lançado em março nos mercados da Ásia e Europa, e a operadora estrangeira Vodafone será a primeira a tê-lo; a Samsung ainda não anunciou quando o tablet chegará à América do Norte e outros mercados.

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Samsung Galaxy II

O Galaxy S II (GT-I9100) possui espessura de somente 8,49 milímetros, tirando o título de smartphone mais fino do mundo do LG Optimus Black, que detinha a marca com 9,2 mm. O dispositivo tem tela Super AMOLED de 4,27 polegadas, resolução de 800×400 pixels, câmera principal de 8 Megapixels a 1080p e secundária de 2 MP.

O smartphone ainda possui suporte integrado a NFC em algumas versões, além de conectividade BlueTooth 3.0+HS e HSPA+, e terá como foco o entretenimento, com conteúdo em música, jogos, leitura e redes sociais. Não obtemos informações sobre preços e datas de lançamento ao mercado.

Fonte: internet

2011 02 24

 

Asteroide raspa na Terra e bate recorde de aproximação

O asteroide 2011 CQ1 fez a maior aproximação já registrada até hoje

Recorde de aproximação

Na última sexta-feira, dia 04, um pequeno asteroide até então desconhecido passou raspando pela Terra.

Segundo a NASA, o 2011 CQ1, com cerca de um metro de diâmetro, passou a apenas 5.480 quilômetros da superfície do planeta.

Este é um recorde histórico, constituindo a maior aproximação já registrada.

O asteroide “tirou tinta” da Terra em uma área sobre o sul do Oceano Pacífico. Se tivesse sido detectado antes, a probabilidade de colisão teria sido calculada próxima aos 100%.

O recorde anterior havia sido registrado em 2004 – mas o 2004 FU162 passou a mais 6.400 quilômetros da superfície do planeta.

Saída pela esquerda

E a aproximação inédita gerou também um outro fato inusitado: ao passar pela Terra, o asteroide fez a curva mais fechada que os astrônomos já haviam registrado para um corpo celeste.

Como era muito pequeno e passou muito perto, a gravidade da Terra exerceu uma influência forte o suficiente para alterar completamente sua órbita, fazendo-o virar à esquerda em 60 graus.

A curva foi tão fechada que foi suficiente para mudar a categoria do asteroide.

“Antes da recente aproximação com a Terra, este objeto estava na chamada órbita de classe Apolo, que fica na maior parte do tempo fora da órbita da Terra,” explicaram Don Yeomans e Paul Chodas, do Programa NEO (Near-Earth Object: objetos próximos à Terra).

“Depois da aproximação, a atração gravitacional da Terra modificou a órbita do objeto para uma órbita classe Atenas, quando o objeto passa a maior parte do tempo dentro da órbita da Terra,” explicaram os astrofísicos.

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Para onde foi a “Matéria Escura”?

À esquerda está a simulação da distribuição da matéria escura. No centro, a distribuição simplificada da matéria escura segundo o "modelo halo". À direita, em amarelo, estão os halos que representam os melhores lugares para a formação de estrelas

Onde está a matéria escura

O telescópio espacial Herschel descobriu uma grande população de galáxias envolvidas em poeira cósmica que não precisam de tanta matéria escura como se pensava anteriormente para capturar gases interestelares e deslanchar o processo de formação de estrelas.

As galáxias, extremamente distantes, possuem cada uma cerca de 300 bilhões de vezes a massa do Sol.

Tais dimensões desafiam a atual teoria, que prevê que uma galáxia deve ser mais de dez vezes maior do que isso – 5.000 bilhões de massas solares – para ser capaz de formar um grande número de estrelas.

Acredita-se que a maior parte da massa de uma galáxia seja matéria escura, uma substância hipotética que ainda está por ser detectada, mas que os astrônomos acreditam que deva existir para fornecer gravidade suficiente para impedir que as galáxias se desmanchem ao girar.

Formação das galáxias

Os modelos atuais de nascimento das galáxias começam com o acúmulo de grandes quantidades de matéria escura, cuja atração gravitacional aglomera átomos comuns.

Quando uma quantidade suficiente de átomos se reúne, é disparado o chamado starburst, um processo repentino e brutal de formação estelar, quando as estrelas se formam a taxas de 100 a 1.000 vezes maiores do que acontece hoje na Via Láctea.

“O Herschel está nos mostrando que não precisamos de tanta matéria escura como pensávamos para desencadear essa erupção de estrelas,” afirmou Asantha Cooray, da Universidade da Califórnia, coautora do estudo.

Fundo cósmico de infravermelho

Há tantas galáxias nas imagens captadas pelo Herschel que elas se sobrepõem, criando um nevoeiro de radiação infravermelha, conhecido como fundo cósmico de infravermelho.

As galáxias não estão distribuídas aleatoriamente. Elas seguem o padrão subjacente da matéria escura no Universo, o que dá a esse nevoeiro infravermelho um padrão característico de manchas claras e escuras.

  • Hubble cria mapa da matéria escura

Os modelos de formação de galáxias agora deverão ser ajustados para refletir estas novas observações, e os astrônomos darão um passo mais rumo ao entendimento de como as galáxias realmente se formam.

O observatório Herschel é o maior telescópio espacial já lançado e constam entre suas descobertas uma estrela impossível e um buraco no espaço.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=herschel-encontra-pouca-materia-escura&id=010130110217&ebol=sim

2011 02 21

Descoberta forma de detectar buracos negros diretamente

Faz muito pouco tempo que os cientistas descobriram que a luz pode ser torcida até produzir uma onda em formato de parafuso.

Isso, contudo, parece ser algo natural para a luz que passa nas proximidades de um buraco negro.

Esta é a conclusão de simulações feitas por uma equipe de físicos da Itália e da Suécia.

Momento angular orbital

Tudo acontece nas vizinhanças de buracos negros que giram em alta velocidade – aparentemente o tipo mais comum de buraco negro no Universo.

Ao redor desses corpos ultradensos, o espaço-tempo se contorce, segundo a Teoria da Relatividade.

Quando a luz entra nessa região, concluem os cientistas, suas ondas normalmente planas também se torcem, assumindo um formato de parafuso, com uma alteração em uma propriedade chamada momento angular orbital.

E essa propriedade pode ser medida com os equipamentos adequados – sua medição se tornaria então a primeira técnica capaz de detectar diretamente um buraco negro.

O estudo tem um impacto direto sobre duas áreas que desafiam os cientistas e que cativam o imaginário popular: os próprios buracos negros e a Teoria da Relatividade.

Detectando buracos negros

Ainda que sua existência seja largamente aceita pela comunidade científica, um buraco negro nunca foi observado diretamente. Os astrofísicos os estudam observando a rotação de discos de matéria ao seu redor.

Embora absorvam qualquer coisa que cruze seu horizonte de eventos, inclusive a luz, acredita-se que os buracos negros emitam um tênue jato de fótons, conhecido como radiação de Hawking. Mas essa radiação é tão fraca que é mascarada pela radiação cósmica de fundo do Universo, não podendo ser detectada com os meios conhecidos até agora.

Mas a variação no momento angular orbital pode se tornar uma ferramenta precisa o suficiente para filtrar a radiação de Hawking e detectar diretamente um buraco negro.

Isto poderia ser feito por futuros telescópios, equipados com sensores capazes de detectar a variação nessa propriedade da luz, medindo sua fase – o quanto ela está torcida.

Testando a Teoria da Relatividade

A proposta fornece também um método para testar diretamente a Teoria da Relatividade.

Se a variação no momento angular orbital da luz for de fato detectado, isso significará que a teoria de Einstein está prevendo corretamente o que acontece ao redor de um corpo super maciço como um buraco negro.

Se os dados não concordarem com isto, pode ser que a Teoria da Relatividade não seja assim tão ampla e não esteja contando a história toda sobre o espaço-tempo.

E não será preciso esperar tanto para checar essa possibilidade. Os cientistas propõem que isto poderá ser feito com radiotelescópios, incluindo o Very Long Baseline Array (VLBA), um sistema de dez radiotelescópios distribuídos do Havaí ao Caribe.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tecnica-detectar-buracos-negros&id=020130110218&ebol=sim

2011 02 21

AutoRun no Windows para dispositivos USB será desativado via atualização automática

O AutoRun no Windows permite que um aplicativo seja executado ao inserir um CD, DVD ou um dispositivo de armazenamento USB, como um pendrive. Além da comodidade que isso traz para instaladores (especialmente considerando usuários finais, muitas vezes leigos) há um problema grave: segurança. Vários malwares ficam monitorando o uso de mídias removíveis, como pendrives e cartões de memória, e instalam um replicador nele. Ao ser plugado num outro computador com o AutoRun ativo, o comando seria executado e, dependendo das configurações, conseguiria infectar mais um PC.

Nas versões recentes do Windows essa política mudou bastante. Para começar, em vez de rodar o programa, aparece um aviso com várias opções, permitindo explorar a pasta – recurso bastante útil.

A MS havia divulgado informações sobre mudanças do AutoRun no Windows 7 e pouco depois portou o sistema para o Windows XP, Vista, Server 2003 e 2008. A atualização ficou disponível para download manual.

Agora anunciaram uma melhoria no projeto: a atualização será embutida no Windows Update, devendo chegar automaticamente para maioria dos usuários de Windows.

Essa mudança impede a execução automática de aplicativos apenas em unidades USB. Continua valendo para CDs/DVDs, o que não é um problema, visto que essas mídias são – quase sempre – somente leitura. De qualquer forma essa atualização é marcada como importante, porém não é considerada de segurança, visto que era um recurso – não uma brecha explorada.

Mais em http://blogs.technet.com/b/mmpc/archive/2011/02/08/breaking-up-the-romance-between-malware-and-autorun.aspx

Fonte: http://blogs.technet.com/b/mmpc/archive/2011/02/08/breaking-up-the-romance-between-malware-and-autorun.aspx

2011 02 11

Microsoft libera download do Internet Explorer 9 RC

Já está disponível para download a versão preliminar (RC ou Release
Candidate) do Internet Explorer 9. Entre os recursos do IE9 RC podemos
destacar a proteção contra rastreamento, que permite a você limitar a
comunicação do navegador com alguns sites, aceleração de hardware, que
utiliza o chip gráfico da placa de vídeo para carregar elementos gráficos
ou executar streaming de vídeo e jogos online, gerenciador de download, e
sites fixos, que permite que as páginas mais visitadas sejam acessadas
diretamente na barra de tarefas da área de trabalho do Windows 7.

Baixar: http://www.beautyoftheweb.com/#/download

Fonte: http://www.beautyoftheweb.com/#/download

2011 02 11

Ataque revela senhas do iPhone em 6 minutos

Pesquisadores alemães da Fraunhofer SIT demonstraram uma maneira de
descobrir todas as senhas armazenadas em um iPhone (senhas de Gmail,
Exchange, rede sem fio, VPN etc.) em menos de seis minutos sem ao menos
precisar destravá-lo. Primeiro eles invadem o aparelho e instalam um
servidor SSH, que permite a execução de programas externos. Depois eles
copiam um script para ter acesso aos detalhes das contas dos usuários.
Tudo isso em menos de 6 minutos!

Fonte: http://www.pcworld.com/article/219245/iphone_attack_reveals_passwords_in_six_minutes.html?tk=rss_news

2011 02 11

Ideias inovadoras são premiadas na Campus Party

Um sistema de pagamento que integra o celular ao controle financeiro de estabelecimentos comerciais ou um aplicativo que integra conteúdo e informações de um evento, como agenda, palestrantes e localização em tempo real.

Ficou interessado? Todas essas inovações estão muito próximas de chegar ao mercado consumidor.

Elas venceram mais de 300 protótipos inscritos no concurso Campuseiros Inovam, Campuseiros Empreendem, durante a Campus Party, que acabou no último final de semana, em São Paulo.

O grande vencedor foi um projeto realizado por quatro alunos do 8° período da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), que levou o prêmio de R$ 100 mil, na categoria Campuseiros Inovam.

Os universitários fizeram um programa que permite o pagamento de contas pelo celular. Além disso, eles receberão também um registro de patentes e convite para cinco Campus Party fora do Brasil.

Campuseiros Empreendem

Já na categoria Campuseiros Empreendem (projetos de internet e tecnologia em geral) a vencedora foi a Sieve, que produziu uma ferramenta para pequenos e médios comerciantes virtuais que acompanha a disponibilidade e os preços de qualquer produto, em qualquer loja na web, simultaneamente.

Atualizado em tempo real, garante rapidez no monitoramento e 99% de confiabilidade aos dados extraídos. Ela levou um cheque de R$ 5 mil, da BizSpark, incubadora da Microsoft.

Em segundo e terceiro lugar ficaram, respectivamente, Mailee.me, plataforma web para envio de e-mail marketing, e o Pligus, projeto realizado no Brasil que permite compartilhar textos, mapas, gráficos, imagens e até um quadro virtual para realizar apresentações. Eles receberam cartas de recomendação para investidores.

Aplicativos para plataformas móveis

Na categoria Campuseiros Empreendem (Mobile), o vencedor foi o Livesync, um aplicativo para celular que integra conteúdo e informações de um evento, como agenda, palestrantes e localização em tempo real. Ele pode ser gerido pela web, diminuindo o custo de impressão e logística. Ela também levou R$ 5 mil da BizSpark.

Em segundo, ficou o Pé 2, que desenvolveu um algoritmo capaz de reconhecer um objeto entre milhões de imagens em frações de segundo.A tecnologia permite identificar objetos em fotografias, por exemplo, tiradas com a câmera do celular. O Ippon ficou com o terceiro lugar propondo a divulgação de ofertas de último minuto, para aumentar a taxa de ocupação de serviços cujo prazo de validade esteja se esgotando.

Os criadores dos três melhores aplicativos móveis também ganharam uma vaga no seminário Empretec, um tablet, um smatphone e um modem 3G . O Empretec é uma metodologia desenvolvida pela ONU e implantada no Brasil pelo Sebrae.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ideias-inovadoras-premiadas-campus-party&id=010175110128

2011 02 11

Novo hardware acelera comunicação em processadores multicore

Como o HAQu usa os barramentos já existentes, os pesquisadores o comparam a um software de comunicação, ainda que ele seja de fato uma parte do hardware.

No final do ano passado, um relatório do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos afirmava que somente uma revolução poderá garantir os futuros avanços da computação.

Embora o relatório possa ter subestimado o poder dos avanços incrementais no campo do hardware, que podem dispensar uma pretensa revolução, as preocupações com o desenvolvimento de software para processamento paralelo parecem fazer cada vez mais sentido.

É que engenheiros da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, deram mais um empurrãozinho na arquitetura de múltiplos núcleos (multicore) dos processadores, apontando para a necessidade de que os programadores tirem proveito total desse novo paradigma.

Comunicação entre os núcleos

Os pesquisadores desenvolveram uma solução de hardware que permite que os programas funcionem com mais eficiência, aumentando significativamente a velocidade com que os “núcleos” dos chamados processadores multicore comunicam-se uns com os outros.

O núcleo tornou-se a unidade central de processamento, sendo o “cérebro”, só que agora do processador e não mais do computador – o processador já possui toda uma estrutura própria para que esses cérebros individuais se comuniquem.

A maioria desses processadores multicerebrais contém atualmente entre quatro e oito núcleos. A fim de executar uma tarefa mais rapidamente, esses núcleos precisam se comunicar uns com os outros.

Mas não existe ainda uma forma de estabelecer uma linha direta entre os núcleos. Em vez disso, um núcleo envia dados para a memória e outro núcleo as recupera de lá, usando algoritmos implementados por software.

Hardware de comunicação

A nova solução, criada pela equipe do Dr. James Tuck, foi batizada de HAQu. Não se trata de uma linha direta de comunicação em termos de uma conexão física entre os núcleos, mas de um circuito de hardware projetado para otimizar o compartilhamento dos dados usando os barramentos de comunicação já existentes dentro do processador.

Como o HAQu usa os barramentos já existentes, os pesquisadores o comparam a um software de comunicação, ainda que ele seja de fato uma parte do hardware.

“Nossa tecnologia é mais eficiente porque disponibiliza uma única instrução para enviar dados para outro núcleo, o que é seis vezes mais rápido do que o melhor software que pudemos encontrar,” diz o Tuck.

Mesmo acrescentando mais hardware ao processador, os cientistas afirmam que sua solução é mais eficiente em termos de energia. “Ele realmente consome mais energia durante a operação, mas como a comunicação é feita muito mais rapidamente, o consumo total de energia do processador realmente diminui”, diz Tuck.

Hardware do futuro

O próximo passo da pesquisa será incorporar o hardware em um protótipo de processador multicore para demonstrar a sua utilidade em um ambiente de software complexo.

Se demonstrada sua eficiência, a solução poderá dar um fôlego significativo à plataforma de hardware atual, enquanto esperamos pelo “hardware do futuro” ou, pelo menos, pela nova geração de hardware, provavelmente baseada em chips que se comunicam por luz.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=hardware-acelera-comunicacao-processadores-multicore&id=010150110211&ebol=sim

2011 02 11

Primeiro nanoprocessador programável

Pesquisadores norte-americanos desenvolveram o primeiro nanoprocessador programável do mundo.

Embora todos os processadores atuais utilizem transistores com dimensões na faixa dos nanômetros, um nanoprocessador apresenta um conceito diferente.

Ele foi construído no formato “de baixo para cima”, em sentido inverso ao do conceito tradicional de miniaturização, onde algo tem suas dimensões continuamente reduzidas – o chamado conceito “de cima para baixo”.

O protótipo do nanoprocessador programável foi feito com nanofios de germânio, cada um deles medindo 10 nanômetros de comprimento.

Isto representa um passo importante no aumento da complexidade dos circuitos que podem ser montados a partir de componentes sintetizados em escala nanométrica.

Seguindo o conceito proposto por Richard Feynman, há mais de meio século, espera-se que esses blocos básicos – os nanofios, neste caso – possam no futuro ser moléculas individuais.

O maior avanço agora demonstrado, porém, é que esses nanocircuitos podem ser programados eletronicamente para realizar uma série de operações aritméticas básicas e funções lógicas.

Para construir o nanoprocessador, os cientistas colocaram os nanofios de germânio sobre uma pastilha de óxido de silício.

A seguir, eles aplicaram uma camada de óxidos metálicos e, por cima, construíram uma malha de fios metálicos que toca os nanofios em pontos específicos.

Quando uma alta tensão é aplicada à malha metálica, os cruzamentos individuais dos fios podem ser ligados e desligados, permitindo que os pesquisadores efetivamente programem a malha à vontade.

A seguir, usando uma tensão mais baixa, os nanofios de germânio por baixo da malha podem agir como transistores.

O nanoprocessador possui 496 transistores programáveis em uma área de 960 micrômetros quadrados – uma dimensão gigantesca em comparação com os transistores de nanofios individuais, mas o que reflete apenas as dificuldades iniciais para a construção de um protótipo.

O nanoprocessador consegue fazer operações de adição e subtração.

Para demonstrar que o conceito é escalável – pode ser ampliado – os pesquisadores usaram uma malha de nanotransistores para controlar as operações a serem feitas por uma segunda malha.

Segundo seus cálculos, os transistores de nanofios operaram com uma eficiência energética 100 vezes maior do que a apresentada pelos transistores atuais.

As etapas de fabricação do nanoprocessador, a partir dos nanofios de germânio.

A construção do nanoprocessador programável foi possível graças aos contínuos avanços no projeto e na síntese dos nanofios.

Esses “componentes”, que têm suas funções determinadas tanto por sua forma quanto por sua composição, estão alcançando o nível de reprodutibilidade necessário para permitir a construção de circuitos eletrônicos.

Como são “cultivados” – crescidos a partir de compostos cristalinos conhecidos como “sementes moleculares” – torna-se possível atingir dimensões e complexidades difíceis de serem alcançadas pelo método tradicional de fotolitografia.

“Durante os últimos 10 ou 15 anos, os pesquisadores que trabalham com nanofios, nanotubos de carbono e outras nanoestruturas têm lutado muito para construir apenas circuitos muito básicos, em grande parte devido às variações nas propriedades das nanoestruturas individuais,” explica o professor Charles Lieber, da Universidade de Harvard, coordenador da pesquisa.

“Nós mostramos que esta limitação pode ser superada e estamos animados com as perspectivas de explorar o paradigma de baixo para cima da biologia na construção dos circuitos eletrônicos do futuro,” diz ele.

O Dr. Lieber e seus colegas têm uma longa tradição na área, tendo sido pioneiros na construção de transistores de nanofios, no seu uso para medir sinais dentro de células e até em células solares de nanofios.

O fato de que as estruturas nanométricas, como os transistores de nanofios, podem ser montadas para formar um circuito maior – a chamada escalabilidade – sinaliza a possibilidade da montagem de nanoprocessadores cada vez maiores e com mais funcionalidades.

O nanoprocessador programável agora apresentado possui duas características adicionais importantes: seus circuitos exigem um mínimo de energia para funcionar e seus componentes operam como transistores não voláteis.

Isto significa que, uma vez programados, os transistores de nanofios não requerem nenhum gasto adicional de energia elétrica para manter a memória – os transistores atuais precisam estar constantemente energizados para manterem os dados.

Como desvantagem, os transistores apresentam uma grande perda de corrente, o que os torna pelo menos 10 vezes mais lentos do que os transistores estado da arte atuais.

Quando, os nanoprocessadores chegarão a substituir a plataforma atual de cima para baixo é algo ainda em aberto, embora a tendência pareça clara.

Antes disso, porém, esses circuitos ultraminiaturizados poderão ser úteis em equipamentos menos intensivos em processamento, como micro e nano robôs e dispositivos incorporados à roupa (roupas inteligentes e computadores de vestir), inclusive com funções biomédicas.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanoprocessador&id=010850110210&ebol=sim

2011 02 11

Sistema com seis planetas surpreende astrônomos

Concepção artística do sistema planetário "comprimido" com planetas grandes muito próximos à sua estrela.

O que o telescópio espacial Kepler agora revelou foi um sistema planetário que ninguém esperava encontrar.

Há 2.000 anos-luz da Terra, a estrela agora batizada de Kepler-11 é bem parecida com o Sol.

Mas os planetas ao seu redor transformam em poeira cósmica os modelos de formação de planetas considerados válidos até hoje.

São seis planetas identificados até agora ao redor da Kepler-11, variando entre 2,3 e 13,5 vezes a massa da Terra – os maiores têm dimensões comparáveis a Urano e Netuno.

Cinco deles têm períodos orbitais entre 10 e 47 dias, o que significa que a órbita de todos eles fica dentro de uma região que cabe dentro da órbita de Mercúrio. É um sistema planetário absolutamente compactado.

O sexto planeta é maior e só um pouco mais distante, com um período orbital de 118 dias e uma massa ainda indeterminada – se estivesse em nosso Sistema Solar, orbitaria entre Mercúrio e Vênus.

Nenhum modelo de formação planetária apontaria a possibilidade de tal adensamento de planetas na proximidade das estrelas. E menos ainda com a sua composição provável, muito semelhante à de Urano e Netuno, que ficam muito mais distantes da nossa estrela.

Não é para menos. As teorias de formação de planetas foram feitas tendo como base de estudo unicamente o Sistema Solar, que era o único que os cientistas conheciam até poucos anos atrás. À medida que novos exemplos de sistemas planetários são encontrados, torna-se mais fácil elaborar teorias melhores.

“O sistema planetário Kepler-11 é incrível”, disse Jack Lissauer, membro da equipe científica do telescópio Kepler. “Ele é incrivelmente compacto, ele é incrivelmente plano e há um número surpreendentemente grande de planetas grandes orbitando perto da sua estrela”.

“Não sabíamos que tais sistemas poderiam existir,” resume ele.

As densidades dos planetas (derivadas da massa e do raio) fornecem pistas sobre suas composições. Todos os seis planetas têm densidades mais baixas do que a da Terra, provavelmente formados por uma misturas de rochas e gases, possivelmente incluindo água.

A parte rochosa responde pela maior parte da massa dos planetas, enquanto o gás responde pela maior parte do seu volume.

“Parece que os dois mais internos poderiam ser formados principalmente de água, possivelmente com uma fina pele de gás, hélio-hidrogênio, por cima, como mini-Netunos,” disse Jonathan Fortney, outro membro da equipe. “Os mais afastados têm densidades inferiores à da água, o que parece indicar atmosferas significativas de hélio-hidrogênio.”

Comparação das órbitas dos planetas da Kepler-11 e do nosso Sistema Solar.

Isto é surpreendente, porque um planeta pequeno e quente não deveria conseguir manter uma atmosfera tão leve.

“Estes planetas são muito quentes por causa de suas órbitas próximas, e quanto mais quente eles são, mais gravidade precisam para manter a atmosfera,” explicou Fortney.

“Meus alunos e eu ainda estamos trabalhando nisso, mas nossas hipóteses são de que todos estes planetas provavelmente começaram com uma atmosfera de hélio-hidrogênio mais massiva, e nós vemos os restos dessas atmosferas naqueles mais distantes. Os mais próximos provavelmente já perderam a maioria dela.”

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sistema-planetario-seis-planetas&id=020130110203&ebol=sim

2011 02 08