eSATA (external SATA)

eSATA

O eSATA (external SATA) é um padrão de conector SATA externo, que mantém a mesma velocidade de transmissão. As placas-mãe mais recentes já estão vindo com conectores eSATA embutidos, mas também é possível utilizar uma controladora PCI Express, ou mesmo PCI.

Controlador PCI eSATA

O eSATA está sendo usado por diversos modelos de gavetas para HD, substituindo ou servindo como opção ao USB. A vantagem é que você não corre o risco do desempenho do HD ser limitado pela interface, já que temos 150 MB/s no eSATA (ou 300 MB/s no SATA 300), contra os 60 MB/s (480 megabits) do USB 2.0. Obviamente, isso só faz alguma diferença quando o HD transmite dados guardados no cache, ou no caso dos HDs topo de linha, lendo dados seqüenciais.

Ao contrário do USB, o conector eSATA não transmite energia, de forma que ele só permite a conexão de HDs e outros dispositivos com fontes de alimentação (ou baterias). Não seria uma solução prática para pendrives.

Já existem placas que incluem conectores de energia que usa um conector mini-DIN que fornece tensões de 5v e 12v, permitindo conectar diretamente um HD SATA, sem a necessidade de uma gaveta ou fonte de alimentação, no entanto não existe nenhum padrão.

Os primeiros cases eSATA lançados não suportam SATA II, alcançam portanto velocidade máxima de transferência de 1.5GB/s. Discos SATA II devem utilizar necessariamente cases compatíveis com discos SATA II. É necessário entrar no site do fabricante e checar a compatibilidade do modelo com o padrão SATA II. Já um disco SATA I operará, pelo meos em teoria, sem qualquer problema em um case compatível com SATA II – dificuldades para reconhecimento do drive devem estar associadas com problemas de outra natureza. Cases híbridos (para PATA e SATA) geralmente suportam apenas SATA I.

Caso a portabilidade seja essencial, o ideal é optar por modelos que também apresentem interface USB2. A menos, é claro, que o usuário tenha poder para inserir cartões de expansão ou “brackets” capazes de adicionar portas eSATA aos micros ao qual o case externo deverá se conectar.

Caso o drive destine-se a tarefas como edição de vídeo, audio ou ao backups de grande volume de dados as interfaces mais rápidas são não só recomendadas como muitas vezes necessárias. Para casos onde o desempenho é um fator determinante é recomendado o uso de conexões Firewire800, eSATA (I ou II).

A padronização do SATA contribuiu para sua adoção e produção em escala. Fabricantes de placas-mãe adicionam cada vez mais portas e capacidades RAID aos novos modelos, assim como já surgem diversos cartões de expansão que acrescentam portas eSATA a desktops e notebooks. Essa popularização contribui para a queda dos preços, aumento das velocidades de transferência, economia de tempo, e, ainda, para o aumento da portabilidade de nossos dados.

Resumindo, a conexão eSATA, variante externa do padrão SATA de interface para disco rígido interno, apenas oferece acesso mais rápido a HDs externos do que o padrão USB 2.0, sendo que não é dotada de energia, ou seja, não fornece energia ao dispositivo a ser conectado.

Fonte: diversas

18/10/2010